O SBT Rio, canal local no Rio de Janeiro, da rede SBT de São Paulo, adotaram uma forma de captação e produção que reduziu custo, gerou flexibilidade e tornou a infraestrutura da emissora mais versátil, foram as palavras de Melissa dos Santos, Editora-chefe do SBT Rio 2ª Edição, no SET Sudeste 2023 que se realizou na capital fluminense no início de março.
Melissa explicou que os jornais locais do SBT Rio são produzidos com seis (6) câmeras PTZ, e que estas foram escolhidas porque o avanço tecnológico destes equipamentos deu maior usabilidade e mobilidade à produção, e ao “não precisar de operador e ser mais econômicas” permitiu maior quantidade de produções, disse. “Na prática temos acesso remoto de qualquer parte do mundo tanto para a TV como para as redes sociais, fazendo lives e transmissões ao vivo durante a programação com controle feito por jornalistas”.
A executiva explicou que as seis câmeras estão dispostas da seguinte maneira: três no estúdio, uma na redação e duas no topo do prédio da emissora no centro do Rio. “As câmera do estúdio são Panasonic AW UE150. As do terraço são Panasonic AW HE40. E a da redação é da Sony».
Para Melissa a mudança foi grande, “na prática um operador pode controlar as seis câmeras, e como têm reconhecimento facial, o que agilizou o trabalho do diretor de corte e do operador de câmera que sozinho controla as seis câmeras o trabalho se tornou mais ágil”.
Ela reforça que o reconhecimento ainda ajudou, porque “podemos deixar enquadramentos já programados, o que deixa mais ágil e certeiro”, mas explicou a executiva, isso gerou um desafio, “o TP (Telepromter) não pode ficar espelhado na lente, como nas câmeras anteriores. No caso do SBT foi colocado em cima para assim utilizar as duas funcionalidades”.