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SET: 30 debate futuro da TV no Brasil

O segundo dia do SET:30 foi marcado pelo debate do futuro da TV no país e como os radiodifusores brasileiros olham para a próxima geração de televisão.

O destaque da manhã foi para a palestra moderada por Carlos Fini, presidente da SET, que debateu “Quais mudanças esperar no mercado de mídia?” com Raymundo Barros, Conselheiro da SET e diretor de Estratégia & Tecnologia da Globo; Roberto Franco, Conselheiro da SET e VP de Assuntos Institucionais e Regulatórios do SBT; e Lorenzo Zanni, Head of Knowledge de Inform Connect Support da IABM.

Barros, desde março presidente do Fórum SBTVD, disse a plateia de quase duas centenas de profissionais de mídia que para que a TV continue sendo relevante é necessário mancomunar forças e estratégias e avançar para um modelo híbrido de televisão que permita mudar o modelo de negócio.

O executivo da Globo explicou se manter o modelo atual, será difícil avançar e continuar sendo relevante. ‘O problema é o modelo de monetização. Necessitamos mudar o modelo de negócio’, e nós tornar importantes para a publicidade digital. ‘A publicidade de perfomance cresceu nas mídias digitais e nós não jogamos o marketing de influencia, com a TV conectada como o principal device de consumo. Temos como ser relevantes na publicidade em vídeo na TV conectada, para o qual precisamos ter uma distribuição que integre todos os modelos de consumo é a TV 3.0, este é o caminho que as empresas de mídia tradicional continuem sendo relevantes e com isso voltarmos a crescer’.

Barros disse que o modelo de TV 3.0 que une broadcast e broadband permitirá que as empresas de mídia continuem sendo o foco de atenção do telespectador.

Pela sua parte, Roberto Franco (SBT), disse que acredita que o modelo proposto pelo Fórum esteja no caminho certo, mas que além de modelo de infraestrutura é preciso mudar a forma de pensar. ‘É preciso deixar de pensar em “como fazer?” para “por quê o usuário consume os conteúdos, que busca de valor?, Que quer?’. Porque desde a sua óptica, ‘o produtor deve ser o responsável pelas mudanças, temos que ampliar a nossa visão holística, não podemos continuar pensando em uma empresa separada, devemos estar integramos’.

O Keynote do dia no SET:30 esteve a cargo do CEO da IABM, Peter White, quem analisou o mercado e revelou quais foram os impactos da pandemia nos negócios de media e entretenimento a partir de uma pesquisa realizada pela entidade. Ele disse que o ano começou com um leve crescimento pós-pandemia e que neste ano há uma descida do numero de subscrições e que as empresas de mídia estão começando a reduzir custos de produção. Finalmente afirmou que as mediatech estão investindo em hardware e serviços e há uma desaceleração do investimento em software.

O outro primeiro painel do dia, “Serviços na nuvem para aplicações Broadcast” foi moderado por Carlos Cauvilla, diretor de Tecnologia e Operações do SBT; e teve a participação de Jurandir Pitsch, VP, Vendas e Desenvolvimento de Mercado – Vídeo – América Latina da SES; Daniel Robinson, Head of R&D da Pebble e Thomas Gunkel, Market Director Broadcast da Skyline Communications. Nele foram abordados formas e desafios da produção remota utilizando a nuvem e novas funcionalidades no playout.

Thomas Gunkel, Market Director Broadcast da Skyline Communications

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