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Edição 30 de SET:30 fecha com sala cheia e grande debate de CEOs da Indústria

Último do SET:30 2023 fechou com chave de ouro com uma palestra que contou com Serge Van Herck, Chief Executive Officer da EVS; David Ross, Chief Executive Officer da Ross; Arne Berven, Chief Executive Officer da Wolftech; Conrad Clemson, CEO da EditShare; e João Neto, CEO da Voiceinteraction.

O painel “Futuro e tendências do mercado de mídia na visão da indústria”, foi moderado pelo ex-presidente da SET, Fernando Bittencourt, um dos idealizadores do evento no início da década de 1990 e que na primeira edição do SET:30, realizada em 1991, foi um dos moderadores, trouxe temas interessantes e relevantes ao debate.

Entre os CEOs presentes ficou claro que a nuvem, a inteligência artificial e o desenvolvimento de soluções escaláveis e customizadas as necessidades dos clientes são fundamentais para continuar relevantes em um mercado em profunda transformação.

David Ross, CEO da Ross Video disse que a empresa tem ‘mais de 500 engenheiros desenvolvem tecnologias no Canadá’, trabalhando para desenvolver soluções e que ‘o NDI é o futuro da produção’. Segundo o executivo, as mudanças fizeram que os broadcasters tenham novos concorrentes, mas ‘a área de tecnologia está feliz, porque se estão criando conteúdos. O que o publico quer é produções de alta qualidade que engajem o público’.

O executivo da EVS, Serge Van Herck, disse que o foco da empresa sempre foi o broadcast, mas hoje há outros possíveis clientes. ‘O mercado cresceu, e cresceram as produções’, e nesse contexto comentou que ‘a inteligência artificial ajudará aos broadcasters porque pode ser um beneficio se ela é transparente e nos permite identificar, por exemplo objetos, ou simplificar processos’.

Conrad Clemson da EditShare comentou que o foco passa por desenvolvimentos que integrem diferentes públicos e áreas, com foco em diferentes soluções que otimizem serviços. ‘Temos arquitetos em países como Vietnam, o que importa é a operação e o suporte ao cliente. O engenheiro local continua a ser muito importante’.

O outro painel do dia tratou “Os desafios da monetização e novos formatos”, e foi moderado por Marcelo Guerra, Head de Plataformas de Mídias digitais da Globo; e teve a participação de Gustavo Marra, Presidente da TVCoins; Roberto Grosman, CTO – Chief Transformation Officer (Diretor de Transformação Digital) do SBT; e Yassue M. Inoki, Head of Business Development – CTV, Siprocal.

Guerra início a palestra afirmando que a Globo já tem dois canais, e interessante do modelo FAST é que é possível segmentar quase infinitamente o conteúdo, mas o ponto principal a definir passa pelo modelo de monetização deste mercado. Nesse ponto, Yassue disse o modelo vai virar no próximo ano. ‘É preciso levar a audiência do móbile para a TV Conectada para, assim, conseguir o dinheiro para evoluir canais’.

Pela sua parte, Grosman comentou que o FAST é uma espécie de previu da TV 3.0, ‘sendo uma plataforma interessante de teste para esse recurso. Primeiro temos a experiência do consumo em tela pequena, com a segmentação do publico e outros recursos de tecnologia de anúncios com formatos diferentes’.

Finalmente, o executivo da TV Coins anunciou o lançamento na próxima semana no Brasil da nova plataforma da TV Cultura que utilizará o modelo FAST. E lembrou que México empresa lançou recentemente um app com modelo FAST que mudou a forma de monetizar os conteúdos digitais da emissora.

Keynote

O keynotye do último dia esteve a cargo de Sam Matheny, Vice-Presidente Executivo e Diretor de Tecnologia da NAB, quem analisou a migração das emissoras norte-americanas para o ASTC 3.0 e disse que o novo padrão mudou e transformou a televisão aberta no país, ‘permitindo que o mercado se transformasse e reinventasse’.

Hoje, segundo Matheny, já foram migrados 351 canais, que representam 83 estações de 66 mercados no país chegando a mais do 60% dos radiodifusores do país.

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