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Raymundo Barros de Globo/SBTVD: O DTV Play será o centro da experiência na TV 3.0

A televisão brasileira tem estado desde os seus primórdios na vanguarda da tecnologia, e hoje o panorama não se modifica. O Brasil caminha a passos largos para a TV 3.0, um padrão moderno e específico para um mercado em transformação. Um dos líderes desse processo é Raymundo Barros, Diretor de Estratégia & Tecnologia da Globo, presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), e conselheiro da SET.

Ao assumir a presidência do Fórum no início deste ano pelo biênio 2023-2024, Barros disse que o principal objetivo é “desenvolver e implementar o novo padrão de TV a ser adotado no Brasil, a TV 3.0”. E o objetivo está avançando. O governo brasileiro anunciou que até 2025 o padrão será desenvolvido e será lançado, já se trabalha no desenvolvimento de normas no Grupo de Trabalho de TV 3.0 criado pelo Ministério das Comunicações (MCom), que definirá as normas da implantação da nova geração da TV Digital no Brasil, que está prevista para 2025. E no SET EXPO 2023, que se realiza de 8 a 10 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo, o Fórum apresentará os mais recentes desenvolvimentos para a TV 2.5, que é o padrão atual, e as novas tecnologias que serão aplicadas à nova plataforma de a TV digital, a TV 3.0 com demonstrações do VVC (Versatile Video Coding) em dispositivos móveis, combinando-o com o MPEG-H áudio, a implementação do perfil D do middleware Ginga no streaming, e outras funcionalidades.

Barros afirma que a “força e a relevância da TV aberta no Brasil são únicas no mundo” e por isso, é necessário melhorar a experiência de consumo que permita a TV adaptar-se aos novos hábitos de consumo, com telas maiores e de forma convergente, onde a TV 3.0 tenha uma integração fluida e completa entre broadcast e broadband, e na qual “o DTV Play passa a ser o centro da experiência de ver TV 3.0, uma experiência baseada em aplicativos”.

Para o presidente do Fórum SBTVD, o novo modelo transformará a forma de ver e monetizar a TV, onde essa “integração fluida”, faça que melhore a forma de inserção publicitária e “se passe para uma experiência logada”, onde exista uma oferta de conteúdo personalizada e uma publicidade endereçada em um ambiente cloud safety. Tudo, porque “o DTV Play passa a ser o centro da experiência de ver TV 3.0” e assim, as emissoras, possam assumir o “modelo de publicidade definido por performance, e as emissoras possam mudar o seu negócio de TV aberta para um negócio digital, que amplia a experiência”.

Desde a sua perspectiva, a TV precisa evoluir e ingressar na economia digital. Com a TV 3.0 teremos segmentação geográfica, que permite o reuso de frequência e discussão sobre os trade-offs de qualidade, sendo uma evolução com respeito ao modelo atual”.

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