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NexTV Series Brasil analisou as mudanças do mercado audiovisual no Brasil

Panel 1: Operadoras de TV por assinatura como “super-agregadores”

Foco esteve nas operadoras de TV por assinatura como «super-agregadores», nas emissoras de TV aberta e modelos de negócios OTT; no Android TV nos Set-Top-Boxs com controle de viva-voz; na Addressable TV advertising em OTT e TV por assinatura; e nas novas estratégias D2C e SVOD OTT no Brasil.

No primeiro dia da 9ª edição do Nextv Series Brasil, este ano ainda realizado no formato virtual, broadcasters brasileiros e players mundiais debateram as mudanças do mercado audiovisual. No primeiro painel da manhã, Operadoras de TV por assinatura como “super-agregadores”, foi moderado por Liris Bertelli, Head de Marketing e Produto Digital da Playboy do Brasil, e contou com a participação de Alessandro Maluf, Video Products Director da Claro Brasil; Guilherme Bretas, Gerente de Marketing da Vivo Play; Bernardo Bartijotto, Affiliate Sales Director da Warnermedia Brasil; David Paul, Diretor, Vendas e Desenvolvimento de Negócios, LATAM da Iwedia; e Jose Augusto Vilhena, Lead Business Development Latam da Media Distiller.

Alessandro Maluf (Claro) afirmou que ‘todos temos o objetivo de aumentar a distribuição, ter uma boa proposta de valor, mas o que temos avançado com os nossos parceiros passa pelos dados dos clientes, com uma situação hibrida porque eles estão nas aplicações. Na parte técnica tudo é muito novo com um desafio técnico importante que está no processamento dos equipamentos com os aplicativos cada dia, mais poderosos e robustos’. Maluf, disse ainda, que a idéia da Claro é ser “um grande agregador” com ofertas “bem eficientes, uma é, por exemplo a busca por voz, ou seja, nós acreditamos que o usuário tem de acreditar que a TV é uma grande agregadora, um lugar onde procurar conteúdo’

Guilherme Bretas (Vivo) avançou e disse que ‘na Vivo queremos garantir a nossa melhor experiência no nosso STB, e para ter isso dentro de um equipamento que é próprio, temos desafios. O que temos feito é ter uma interface integrada e agregada dentro da nossa caixa que seja fluida. A Vivo trabalha com diferentes modelos, por isso estamos abertos a formatos diferentes’.

José Vilhena (Media Distiller) disse que o objetivo da empresa é permitir que o usuário ‘tenha a melhor experiência de uso. A diferença entre América Latina e a Europa é que na segunda a assertividade é maior. Finalmente Bernardo Bartijotto (WarnerMedia), afirmou no painel que ‘dos 30 milhões de clientes de banda larga no Brasil 13 milhões são de ISPs. Como atingimos todos, estamos buscando diferentes estratégias com integração de devices ou de hubs’ desde a sua ótica, o desafio é estar na plataforma da operadora e ter conteúdo nos silos das aplicações.

OTT na TV aberta

Panel 2: Emissoras de TV aberta e modelos de negócios OTT.

O segundo painel foi moderado por Fernando Moura (SET/UNTREF/Prensario), e teve como tema: Emissoras de TV aberta e modelos de negócios OTT. A mesa debateu estratégias de migração da TV aberta para o streaming e utilizou os cases da Globo com o Globoplay e a Grupo Bandeirantes com o novo Band Play para analisar como as emissoras estão utilizando e monetizando as suas plataformas.

Durante o debate, Ticiani Aguiar Almeida, Head ofInformation Technology da Vibra (Band), explicou que o principal objetivo do novo projeto OTT Band Play e chegar de forma gratuita a maior quantidade de usuários no Brasil com uma estratégia que inclui os conteúdos de todo o grupo. Pela sua vez, Igor Macaubas, Digital Platforms Director da Globo, explicou o desenvolvimento das 54 CDNs do Globoplay para sustentar a plataforma no Brasil, e como a empresa desenvolveu, com inteligência artificial, algoritmos para melhor e aprimorar a experiência do usuário com a chegada do conteúdo de forma rápida, ágil e transparente.

Estes dos cases demonstram que as emissoras de sinal aberto desenvolveram dois modelos OTT: um modelo de assinatura, aproveitando a relevância dos seus conteúdos e a possibilidade de assisti-los em VOD e catch-up, e outro modelo baseado em publicidade, inicialmente denominado AVOD.

Manfred Von Runke, Senior Solutions Architect da Bitmovin, explicou as características dos seus encoders e como ajudam ao usuário, por exemplo, o GloboPlay, a ter uma melhor experiência de qualidade de vídeo na hora de assistir, independentemente da banda que tiver na recepção. Manfred vonRunke abordou ainda como foi desenvolvido o teste experimental nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 com conteúdo em 8K no Globoplay. Finalmente, Andy Hooper: VP B2B Product Management da Agile Content, explicou as vantagens de operações de streaming tanto em modelos de assinatura quanto de monetização de publicidade.

STB com comando de voz

Panel 3: Um case de liderança no Brasil: Android TV STB com controle de Viva-voz

No meio da manhã, o terceiro painel, Um case de liderança no Brasil: Android TV STB com controle de Viva-voz, se debateu o impacto nos consumidores, o futuro da content discovery na TV por assinatura, somado ao desafio e as oportunidades da usabilidade e controle de voz embarcados no novo STB da Sky. O painel foi moderado por Ariel Barlaro (Dataxis) e contou com a presença de Marcio Oliveira, e André Ribeiro.

O Sky Connect vê o conteúdo OTT como complementar, disse o executivo, já que  ‘a ideia é entregar o conteúdo agregando-lhe outras coisas. Trazer tudo para um único local. A ideia era facilitar a vida do consumidor’, quanto ao dispositivo AndréRibeiro, da Sky destacou que ‘Escolhemos o Android TV porque o sistema aumenta a experiência do usuário. A caixa pode virar o comando de uma casa automatizada’.

Pela sua vez, Marcio Oliveira (Technicolor), disse que o maior desafio foi colocar ‘diversos produtos em uma única caixa. Ela é mais do que uma caixa, é uma Central Smart Home, uma central de games. O mais difícil foi projeta-la para que possa filtrar os sons, e o dispositivo saiba que o usuário está solicitando.

Publicidade endereçável

Panel 4: Addressable TV advertising em OTT e TV por assinatura

No quarto painel do NexTV Series Brasil, Addressable TV advertising em OTT e TV por assinatura, moderado por Fábia Juliasz, Audiences, Data Research & Business Consultant, os participantes Essio Floridi, Diretor de Vendas e Operações da Samsung Ads ; Vinicius Reina, Ad Tech Director Globo; Rita Mesquita, Managing Director da Brasil Xandr; e Mauro Borges, Ad Sales Director WarnerMedia Latin America), coincidiram que houve uma mudança na forma de venda, e que é necessário gerar novas formas de venda e interação entre todos os participantes do ecossistema audiovisual.

‘Hoje o digital não só é audiência, mas também receita’, destacou Mauro Borges. ‘Hoje temos muitos conteúdos abertos abrindo uma porta para evoluir com a publicidade em um mundo endereçável. Por ser uma plataforma digital tem de inicio a possibilidade de ter toda a publicidade endereçável, agregou Vinicius Reina.

Essio Floridi (Samsung Ads) explicou que com a plataforma se inicio uma nova forma da publicidade: ‘Percebemos que as pessoas têm uma relação diferente com as televisões, com ideia de levar uma nova experiência em publicidade para as novas formas de assistir. Estamos levando as ferramentas digitais para as TVs conectadas com uma plataforma agnóstica permitindo a conexão dos anunciantes com os espectadores’.

OTT para D2C

Panel 5: As novas estratégias D2C e SVOD OTT no Brasil

O quinto e último painel do primeiro dia, As novas estratégias D2C e SVOD OTT no Brasil, teve a moderação de Carla Albuquerque, Founding Partner da Medialand; os participantes Luiz Bannitz, Head de Conteúdo e Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Looke; Eliesio Silva, Sales Director Brazil da Harmonic; Cicero Aragon, Diretor-Presidente da Box Brazil; Paulo Cezar Mendes, Executive Diretor da Univer Vídeo; e Samuel Vissotto, Director of Sales for the Americas da Kaltura, abordou temas como pacotes de canais e ofertas D2C ao vivo e VOD, Se perguntou se os OTTs SVOD originais devem buscar uma integração com a TV por assinatura, e se a plataforma OTT é obrigatória para canais de TV?. Ainda analisou as estratégias D2C e D2B2C e os modelos de parceria.

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