Carlos Capellão de Phase Brasil.
A pandemia gerou novos negócios e mudou algumas formas de atuação dos integradores brasileiros. A Phase Engenharia, uma das principais e mais antigas do Brasil, não foge à regra. Em entrevista à Prensário, Carlos Capellão, diretor-geral da integradora do Rio de Janeiro, afirmou que a crise sanitária acelerou algumas mudanças na produção remota e ´a pandemia certamente aumentou a velocidade desta transição, mas a necessidade de processos de produção mais rápidos e mais econômicos´.
O expriente engenheiro disse ainda, que mudou a relação de custos, como eles são atribuídos a cada produto e como é pensado o investimento OPEX. ´Por todos esses fatores, o processo é irreversível, principalmente na área de eventos esportivos, haverá produção remota para diminuir os custos de produção´.
Capellão diz na entrevista que já é possível fazer produção e transmissão em 4K com HDR, pois ´atualmente não há maior dificuldade para a produção remota em qualquer formato, na realidade os produtos não serão específicos para Broadcast, Cabo ou OTT, mas sim adaptáveis a todos destes meios ‘, porque do ponto de vista do engenheiro já não havera mais diferenças entre os diferentes tipos de distribuição de conteúdo.
Pensando no futuro, o diretor da integradora carioca afirmou que a realização de uma produção Full Cloud é uma tendência junto com a produção remota que seria realizada de ponta a ponta na nuvem, situação que ele acredita que se generalizada mais rapidamente em eventos esportivos, já que ´para outros tipos de conteúdo já há uma parcela muito grande de pós produção realizada em cloud´.
Carlos Capellão esta preocupado com as pessoas e a sua saúde, mas por outro lado é otimista com as implicações que a pandemia provocou na indústria, pois segundo o executivo, ´Todo o mundo esta se reinventando dia a dia, criando formas de continuar produzindo com profissionais que trabalham remotamente, o que ele já fez é digno de elogios, e na Phaase estamos nesse processo´.
