P&T: 30 anos trabalhando em Brasil

‘Pessoalmente, já são mais de 30 anos trabalhando com os operadores e provedores de serviços de Telecom no Brasil. Dentro destes anos, os últimos 20 foram através da P&T, mas devo dizer que foram tantas as mudanças de companhias e tecnologias durante todo este tempo, que e melhor sempre contar com a experiência dos últimos cinco anos’, destacou Paulo da Silva, VP de ventas internacionais da Power & Telephone.

‘O Brasil sempre correu atrás das novas tecnologias, sempre esperando tudo funcionar bem primeiro antes de adotar. Foi o caso das companhias de TV a cabo que começaram primeiro na Argentina, depois cresceram no Brasil e outro exemplo são as operadoras de FTTx que floresceram no Caribe e México antes de se espalhar no Brasil. A diferença e que tudo no Brasil tem escala’.

‘Quando uma tecnologia e adotada no Brasil, o volume destoa do restante da América latina e até mesmo comparável com números americanos’.

‘Veja por exemplo o número de assinantes que tem Fibra em sua casa. No Brasil são cerca de 12 milhões de assinantes entre os 220 milhos de habitantes e nos estados unidos hoje são 18 milhões entre 330 milhos de habitantes, ou seja, em torno da mesma porcentagem de penetração em ambos os países’.

‘A diferença e que no Brasil são milhares de ISPs ajudando a crescer este número a cada dia e nos EUA, são menos empresas suprindo a demanda. Eu vejo fibra crescendo exponencialmente no Brasil nos próximos anos e praticamente zerando usuários de cabo coaxial ou cobre’, destacou da Silva.

‘As grandes companhias sempre vão existir e o mercado ainda estará em mais de 50% na mão de 3 ou 4 grandes operadores, mas o crescimento dos pequenos ISPs está chamando a atenção’.

‘O maior chamariz das pequenas empresas nem sempre e o preço, mas a qualidade e a rapidez do atendimento ao cliente. Estas pequenas empresas conseguem dar uma atenção mais personalizada ao cliente e isto tem valor. Mas, é claro, que o mercado ainda crescera mais entre os grandes devido a economia de escala e presença nacional’.

‘Nos ainda acreditamos muito que existe um gap entre a quantidade de fibra passada, ou seja, rede passiva, versus a necessidade futura do 5G e de IOT para pontos intermediários na rede de fibra, onde devido a rede ser passiva não haverá alimentação elétrica, assim, ainda creio muito em fabricantes de UPSs e fontes de alimentação para prover a energia necessária no meio do caminho, então Alpha ainda segue sendo nosso carro chefe.