Após dois anos de lançamento da CNN Brasil, Rafael Duzzi, diretor de Engenharia e Tecnologia da CNN Brasil, disse que o balance é bom. “Nascemos praticamente em pandemia. Nascemos flexíveis usando os artifícios da tecnologia para fazer um jornalismo de qualidade muito flexível e dinâmico, e o conseguimos. Estávamos preparados para a produção remota, isso nos ajudo no início”.
Duzzi afirma que o Brasil é um país de referência enquanto falamos de qualidade do audiovisual. “Nosso processo de negócio foi desenhado de uma forma sustentável, tanto que antes da pandemia, já tínhamos definido que não teríamos centro de operação nas praças, a matriz é em São Paulo e em Rio de Janeiro e Brasília se produz tudo de forma remota”, o que foi fundamental no primeiro momento.
Nesse sentido, o executivo disse que desde o início se penso em como otimizar o processo e “tornar o negócio sustentável. Assim trabalhamos a conectividade que é o meio, e a pista para que o processo de produção e contribuição remota seja possível. Precisamos de um meio para usar a tecnologia. A pandemia acelerou mas vínhamos dando um salto gigantesco de conectividade com a nuvem, o que aumento de forma exponencial no primeiro momento”.
Rafael Duzzi disse no SET Sudeste, evento organizado pela SET, que ainda hoje o gargalho passa pela conectividade, e que isso é fundamental no desenvolvimento de projetos como o da CNN Brasil, onde o mainset é inevitável, e onde é preciso conectividade, que pode ser dedicada ou pública, mas que não pode falhar, porque isso “inviabiliza a produção remota”.
Duzzi disse que na CNN, a jornada é importante. «existe uma ansiedade natural quando vemos a tecnologia, mas as vezes ser de vanguarda não tão legal, porque se não se atentar ao todo pode correr mal. Hoje pela infraestrutura do país, hoje temos de ter em mente o site-to-site. Temos de dar o primeiro passo, porque a contribuição remota site-to-site vai permitir que seja mais confiável. Agora quando olhamos com o cloud-to-site, aqui vivemos isso com as contribuições de feed internacionais da CNN em Atlanta, Estados Unidos, o fazemos com um serviços de cloud independente”.
Para ele, o cloud-to-site vai funcionar com novos profissionais, porque “quando entramos nas camadas de serviços em nuvem, a que ter expertise, já que usamos o ponto a ponto, o multiponto, muitas vezes de forma simultânea”.