Raymundo Barros, da Globo: Reunimos conteúdo e tecnologia para proporcionar uma melhor experiência aos nossos usuários

Raymundo Barros, diretor de tecnologia e estratégia da Globo, afirmou no SET eXPerience 7×7 que a parceria com o Google Cloud faz parte do programa de transformação digital do Grupo Globo, que integrou empresas dentro de uma nova estratégia baseada na “entrega direta ao consumidor de seu portfólio de conteúdo ”, onde conteúdo e tecnologia estão juntos e a produção remota é uma constante.

Barros comentou que a Globo realizou nos últimos três anos grandes transformações que deram início à integração das empresas TV Globo, Globosat, Globo.com, SomLivre, com um novo portfólio de produtos voltados diretamente ao consumidor, dos quais a GloboPlay é a mais conhecida, e que funciona como o pilar do novo modelo de atuação de conglomerado de mídia brasileiro.

Embora haja mudanças, explicou o executivo, o foco continua sendo a produção e distribuição de conteúdo em plataformas tradicionais. “Não mudamos nada, mas abrimos uma nova frente em que conteúdo e tecnologia proporcionam experiências de consumo diferenciadas para mais de 100 milhões de usuários, brasileiros que compartilham seus hábitos com a Globo por meio do GloboID, o que nos permite oferecer experiências mais adequadas aos seus gostos ”.

Para o diretor de tecnologia e estratégia da Globo, o acordo fechado com Google Cloud em abril – que contempla a migração de 100% dos seus centros de dados à nuvem do Google, habilitando escala na produção e distribuição de mídia, lançamento de novos canais, entre outras iniciativas – começou com a definição da estratégia de produção e distribuição multiplataforma do Grupo e, consequentemente, precisava de encontrar uma forma de otimizar e melhorar essa distribuição.

O acordo ainda permitirá a integração da Android TV com Globoplay, além de gerar novas oportunidades de negócios por meio de uma plataforma escalável. Isso porque, até então, a empresa concentrava sua estratégia em uma nuvem privada, com datacenter próprio, que teve que se adequar a um perfil de consumo que varia muito ao longo do ano, “com picos absurdos, como aconteceu nas duas últimas edições da Big Brother Brasil (BBB). A estrutura tinha recursos limitados e eram acionados com o aumento da demanda, mas havia um grande investimento em Capex” e muitos momentos de ociosidade, por isso“ optamos por migrar para uma nuvem pública, onde analisamos oferta e demanda dinamicamente e otimizamos recursos”.

Por fim, Barros explicou, em termos de Media Supply Chain, que as emissoras do Grupo Globo também apresentam picos de produção em determinados momentos. “Estações com um ou dois estúdios e controles de produção, observamos que o perfil de utilização ao longo de uma semana tem ociosidade, o mesmo que acontece com as unidades móveis para produção de esportes ao vivo. O problema aqui é que a nuvem pública não está madura o suficiente para a produção de conteúdo, então o Google e a Globo trabalharam arduamente para construir um ecossistema no qual possamos ter esportes ao vivo, jornalismo e produção de entretenimento usando recursos na nuvem em todas as etapas do media service”.

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