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Saldo positivo para SET:30

NAB 2025 acaba com saldo positivo para a delegação brasileira que volta a ser a segunda maior do mundo, ficando atrás apenas do Canadá. O SET:30 foi um reflexo disso com a maior participação pós pandemia com quase trezentos inscritos e uma media de público que superou os 190.

David Britto, Karl Svantemark, Guilherme Silva e Paulo Henrique Castro

No SET:30, o ultimo dia foi dedicado as plataformas de streaming e canais FAST. O painel  “Streaming &Fast Channels – Unindo Agilidade e Experiência Digital”, moderado por Fernando Bonifacio (Boni), Gerente de Desenvolvimento Digital do SBT, teve a participação de Rodrigo Godoi, Diretor de Vendas / Media &Entertainment da Uplynk, e Marco Lopes, CEO da Mediastream Brasil.

Igor Macaúbas, Fernando Silva, Julieta Nogueira e Cristiano Barbieri

Marco Lopes destacou que o mercado de FAST Channels está buscando conteúdos regionais para tornar a programação mais atrativa, mas enfrenta desafios técnicos. Segundo ele, “há diferentes padrões dos agregadores de conteúdo” e é preciso “ter padrões comuns para melhorar a experiência”.

Godói reforçou a importância de cuidar do formato de entrega e dos contratos, já que “existem muitos custos associados”. Ele alertou para os riscos de lançar canais sem planejamento adequado, especialmente com conteúdos históricos.

Fernando Bonifacio, Marco Lopes e Rodrigo Godoi

Por fim, destacou que há “soluções de engenharia e planejamento”, e que é essencial “moderar a latência” para garantir uma experiência uniforme em todos os dispositivos.

O painel final do SET:30 discutiu “Modelos de Negócio em Streaming – Monetização e Oportunidades na Era Digital”, com participação de representantes da Reuters e Broadpeak, e moderação de Igor Macaúbas (Globo/SET).

Julieta Nogueira (Reuters) destacou que “todo conteúdo hoje nasce digital” e o desafio está em organizar e monetizar esse ambiente. Citou o uso de IA e parcerias, como com a SNews, para integrar e distribuir conteúdos em um ecossistema digital.

José Luis Reyes, Luana Bravo e Caue Franzon

Fernando Silva (Reuters) apontou que “mais conteúdo não significa mais receita”, ressaltando a importância da curadoria e metadados. Apresentou o Reuters Imagen, solução que integra monetização e gestão de conteúdo.

Cristiano Barbieri (Broadpeak) falou sobre novos modelos publicitários não invasivos, como HVOD, L-banner e Pause TV. Segundo ele, “o futuro está na interatividade”, como os Shoppable Ads, que permitem compras diretas pela TV conectada.

BPS pode complementar o GNSS, afirma Sam Matheny, CTO da NAB

Em seu keynote no SET:30, Sam Matheny, CTO da NAB, destacou o avanço da migração para o ATSC 3.0 nos Estados Unidos e defendeu uma transição completa dentro de cinco anos. Segundo ele, já foram migrados 437 canais, cobrindo 103 estações em 80 mercados — o que representa 77% da população e cerca de 10 milhões de televisores. A expectativa é triplicar esse número até 2029.

Marcelo Amoedo, Luana Bravo e Carlos Fini

Matheny afirmou que a NAB apresentou uma petição à FCC para estabelecer um cronograma oficial de transição, com metas até 2028 para os 55 maiores mercados e 2030 para o restante do país. Ele também defendeu a atualização das regras de sintonizadores para incluir versões de próxima geração e facilitar o acesso à TV aberta nas configurações dos aparelhos.

Por fim, destacou o potencial do Broadcast Positioning System (BPS) como uma alternativa viável ao GNSS, afirmando que “a transferência de tempo do BPS é comparável ou superior à do GNSS”, tornando-o uma solução complementar para aplicações PNT (Posicionamento, Navegação e Tempo).

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