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Thiago Perrella de Grupo Bandeirantes: Nosso foco é melhorar nosso MAM

O Grupo Bandeirantes de Comunicação vem inovando há algum tempo e como isso tem desenvolvido soluções de produção remota para a sua operação. Em tempos de pandemia de Covid-19, montou uma canal de TV paga, o AgroMais para ser produzido de forma remota, e nos últimos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, realizados no ano passado, fez a cobertura completa no BandSports remotamente.

Thiago Perrella, Diretor de Engenharia e Tecnologia, Rádio Televisão Bandeirantes, afirma que a Bandeirantes já fez muita coisa em operação remota, e que a pandemia apenas acelerou o processo que o Grupo estava desenvolvendo. “A pandemia fez que muitos dos eventos que antes eram planejamento para serem feitos remotamente, viram-se prática. Isso gerou uma maior convivência de problemas e soluções. Com isso, melhorou o custo-benefício da produção remota”.

Perrella explicou no SET Sudeste 2022, evento realizado pela SET, que “há tempos que trabalhamos com sincronização de TV e rádio de forma remota na Bandeirantes. Durante a pandemia criamos o AgroMais,e fizemos a operação remota com recursos escassos. Montamos uma operação em Brasília (DF) e a trouxemos para São Paulo, explorando as experiências de sincronismo de vídeo. Tivemos de construir uma rede, incorporamos três sinais interligados de forma remota e a colocamos em um switcher integrado. A segurança era feita em um mux secundário com 3 rotas e sinais independentes. Esse canal operou por uma ano e meio de forma remota”.

Para Perrella a contribuição remota deixou de ser uma opção, e se transformou em uma necessidade, por isso “agora todos temos na emissora um Media Asset Management (MAM), um sistema de Gerenciamento de Ativos de Mídia que nos ajuda muito, já que a nuvem continua a ser um taxímetro, uma despesa importante”. Por este motivo, explica Perrellla, “precisamos de um storage colaborativo com todos os nossos players, para de esta maneira poder usar o que está sendo editado. Nosso objetivo em termos de desenvolvimento se foca em melhorar nosso MAM”.

Dante e NDI na produção remota da F1

Perella disse que o Grupo tem usado o Dante para áudio, mas que ele tem de ter uma latência muito pequena. “Em uma das transmissões da Formula 1 tivemos um problema de sincronização, e ai usamos remotamente o Dante para sincronizar. O NDI serve em momentos onde a mobilidade é importante, por exemplo, em gráficos que são muito usados na Formula 1 porque gera uma maior facilidade”.

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