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SET EXPO 2024: A indústria que espera a definição da TV 3.0

Começou ontem o SET EXPO 2024 com uma cerimônia com vários matizes, muita tecnologia e uma indústria que espera a definição da TV 3.0. A abertura oficial contou com a participação de Juscelino Filho, ministro das Comunicações, Vinicius Caram, superintendente da Anatel, e Takuo Imagawa, ministro de Assuntos e Comunicações Internacionais do Japão. O keynote foi de Renard Jenkins, presidente e CEO da I2A2, além de presidente do SMPTE.

Durante a inauguração, Carlos Fini junto ao ministro das Telecomunicações Juscelino Filho, o Secretário da Anatel e os diretores da SET

Carlos Fini, presidente da SET, disse na sua última abertura como presidente da entidade que a SET trabalha pela difusão e conhecimento da indústria e estar em ‘um novo local, o Distrito Anhembi, mais amplo e moderno, é possível graças a todos participantes que aceitam compartilhar seus conhecimentos. Muitas vezes, as grandes ideias acontecem nos estandes, nos corredores e isso não pode ser perdido. Vamos fazer um evento inclusivo e discutir todos os principais temas do momento’.

No keynote Jenkins analisou as mudanças da indústria audiovisual com a chegada das plataformas de streaming, e disse que ‘inovar é uma necessidade’.

Pela sua parte, Juscelino Filho destacou os avanços no processo de desenvolvimento a TV 3.0, e disse que o governo esta empenhado em levar adiante o novo modelo.

No congresso, intenso debate sobre o futuro da TV 3.0. Em entrevista, Raymundo Barros, presidente do Fórum SBTVD e Diretor de Estratégia & Tecnologia da Globo, disse que o processo de desenvolvimento do padrão em termos técnicos esta concluído, que o Fórum espera definição da norma até final de 2024 por parte do Ministério das Comunicações, e que assim ‘a TV 3.0 inserirá a TV aberta na economia digital’. Ele disse que espera que em 2025 comecem os testes e que o processo, que será longo, avance para continuar a termos uma TV aberta relevante, onde passemos a ter inseridos conceitos como Media Centric, que introduz novas experiências e novos modelos de negócios na TV aberta, e o Data Centric que gerará novos negócios a partir do uso da infraestrutura de radiodifusão para transmissão de dados.

Raymundo Barros, Wilson Diniz, da Secretaria de Comunicação Social Eletrônica, e Vinicius Caram da Anatel

A Feria

No que se refere à exposição comercial, destacou-se a grande presença de visitantes, com corredores cheios de executivos que lotaram os estandes com perguntas e interesses concretos sobre as novas tecnologias que vêm com a TV 3.0, a IA e os estúdios virtuais.

Lucas Moreira, Rosalvo Carvalho e Cícero Asis da Videodata
José Luis Reyes, Fabio Eitelberg e Bryan Tully da Live U

A automatização dos processos e o manuseio e processamento de arquivos foram outros pontos procurados pelos broadcasters. O crescimento de soluções baseadas em IA cria novas oportunidades, mas também apresenta muitos desafios, o que foi destacado pelos visitantes.

Olhando para um futuro não muito distante, a TV 3.0 e a transmissão baseada em um novo padrão também geram muitas incógnitas, especialmente no que diz respeito à monetização e às novas formas de arrecadar para que o negócio seja rentável em um mercado cada vez mais competitivo.

Também houve a oportunidade de apresentar novidades tecnológicas, e quase todos os estandes apresentaram ou novos equipamentos ou novos recursos que se adaptam melhor a este novo contexto tecnológico.

Alejo Smirnoff; Paulo Azevedo Beghini e Giulio Caio Junqueira Breviglieri, da EPTV; e Fernando Moura, da Prensario

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